
No palco iluminado do Teatro SESI, em Goiânia, a alegria ecoava como um coro de esperança vindo dos líderes de Pequenos Grupos da Associação Brasil Central, que vieram de norte a sul de Goiás, trazendo histórias distintas, mas unidas por um mesmo propósito. Assim, desde o início, entre sorrisos, abraços e a troca de experiências, 520 líderes descobriram que o poder da fé, quando vivido em comunidade, ganha novas formas de transformar vidas.
Para o pastor Wesley Oliveira, secretário da Igreja Adventista do Sétimo Dia na Associação Brasil Central e líder do Ministério dos Pequenos Grupos, o congresso foi mais do que um evento de capacitação — ao contrário, foi uma celebração de um movimento em expansão.
“O Congresso de Pequenos Grupos é uma celebração. Temos sido ricamente abençoados por Deus ao ver um movimento missionário tão lindo. Hoje estamos nos aproximando de setecentos Pequenos Grupos em nossa Associação. Pessoas estão envolvidas em levar outros ao batismo, em plantar novas igrejas e em viver intensamente a missão. Durante esses dias, vimos a alegria de testemunhar batismos como o do irmão Samuel e das irmãs gêmeas Janaína e Jaqueline. Por isso, a Deus toda honra e toda glória”, afirmou.

Três dias intensos
O congresso teve a duração de três dias, combinando momentos de louvor, capacitação e celebração. Além disso, a programação incluiu plenárias com teólogos, painéis de experiências locais, oficinas práticas sobre liderança, discipulado e plantio de igrejas, bem como cultos inspiradores que marcaram os participantes. Dessa forma, o evento uniu teoria, espiritualidade e prática missionária.
Ao comentar sobre o crescimento do movimento, o pastor Wesley Oliveira reforçou a dimensão missionária dos Pequenos Grupos. “Mais do que números, os Pequenos Grupos são comunidades relacionais, comprometidas com a missão. Cada lar que abre suas portas se torna uma luz na vizinhança e uma oportunidade para que novas pessoas conheçam a Cristo”. Assim, segundo ele, cada iniciativa fortalece a rede missionária em Goiás.

Experiências que inspiram
De Uruaçu, norte de Goiás, a jovem líder Helen Cássia viu no congresso um ponto de fortalecimento para sua jornada. “O Pequeno Grupo tem sido essencial na minha vida cristã. Aqui no congresso eu sinto que cresço espiritualmente, faço amizades verdadeiras e encontro pessoas da minha caminhada de fé. Esse encontro traz força para seguir adiante”, relatou.
Já o participante Tiago Estrela, do distrito Central de Anápolis, destacou o aprendizado prático que recebeu durante as palestras. “O evento trouxe clareza de propósito, ideias e elementos práticos que vão enriquecer nosso Pequeno Grupo. Entendi que salvar pessoas passa por envolvê-las no discipulado — isso fortalece minha fé e dá direção ao trabalho que estamos iniciando em nossa comunidade”, explicou. Portanto, para ele, o congresso representou um divisor de águas em sua missão local.

Palestrantes
Entre os palestrantes, o pastor Adeilton Ângelo da Silva, do distrito de Formosa, ressaltou a importância da renovação constante. “Cada supervisor, coordenador e líder aprendiz precisa ter suas ideias reoxigenadas, sua fé fortalecida e sua motivação renovada. Esse encontro cumpre esse propósito, levando cada Pequeno Grupo a um nível mais elevado de discipulado”, destacou. Em outras palavras, segundo ele, o congresso garante vitalidade ao movimento.
Já o pastor e professor Charles Fabian, do Seminário Adventista de Teologia do UNIAENE, destacou o papel central da liderança. “Tudo sobe ou desce dependendo da liderança. Uma liderança que tem visão de discipulado precisa ser encorajada, e encontros como este oferecem instrução e inspiração para que os líderes possam multiplicar comunidades missionárias”, pontuou. Nesse sentido, a formação espiritual e teológica foi um dos pilares do congresso.
O pastor Wesley Oliveira também enfatizou a importância da unidade. “O que desejamos é ver uma igreja unida em todos os seus ministérios e departamentos, avançando em uma única missão: levar a mensagem de esperança ao coração das pessoas”, enfatizou. “O congresso aponta para um futuro de crescimento integrado”, completou.

Movimento
Ao final dos três dias, a mensagem de viver em comunidade com os pequenos Grupos era unânime. “De fato os Pequenos Grupos são um movimento que vai além das paredes da igreja. Eles são comunidades vivas, relacionais e missionárias. Em suma, entre planos de expansão, histórias de transformação e o compromisso renovado de cada líder presente, o congresso deixou claro que a fé compartilhada é fé multiplicada”, encerrou Oliveira.








